terça-feira, 27 de setembro de 2016

A reforma do Ensino Médio brasileiro

Explicação do que é a medida provisória sobre o Ensino Médio e análise das propostas. Por um professor, profissional da educação. Porque um dos vários problemas da escola brasileira é o fato de qualquer um se achar especialista na área, de acreditar que pode dar pitaco, “porque leu não sei onde”, “porque ouviu dizer” ou “porque no meu tempo”... 

E quem tá ralando em sala de aula, que cale a boca. A opinião dos obtusos do tal escola-sem-partido ou a de toscos notórios como Alexandre Frota estão valendo mais atualmente. E, claro, qualquer discussão inteligente ou apenas questionamentos serão tachados de mimimi de professor de história comunista...

Sério, cansaço de argumentação rasteira. Pobre. Cafona. Burra.


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Vim, li e morri!

Sim, nosso jornalismo é uma ficção...

Dá até pra visualizar a Suiça toda, boquiaberta com tamanha coragem e integridade, né?
Mais ou menos quando neva por aqui, e os jornais noticiam que o mundo ficou impressionado com a “nossa” neve...

Claro, é só uma questão de plano. 
Uma vez em prática, estaremos amando Temer loucamente... |sqn|

E nós precisamos saber de todos os detalhes, né?

Assim como o Universo, a cara de pau não tem limites
(e queria entender qual é a da imagem).

Gente, o Papa é pai!!!!

E a imprensa admite isso como algo racional, natural.

Obrigada, Gazeta do Povo, o grande jornal do Paraná.
Chupa, resto do mundo! É nóis!

O que viria a ser um “encontro de explosivos”?
Quando o Tony Soprano encontra a Viúva Porcina?

Dá pra escolher?

Moçada, agora, é cada um por si!


domingo, 18 de setembro de 2016

terça-feira, 6 de setembro de 2016

domingo, 4 de setembro de 2016

Jornalismo nos últimos dias

Em reportagens sobre manifestações populares, as regras são: não dê destaque. Esqueça o manchetão negritado e em caixa alta das notas sobre cortejos verde-amarelos, com panelas a bater e viventes pedindo a volta dos militares. Não tendo destaque, ninguém fica sabendo sobre o fato, não é mesmo? Além do mais, noticiar é fazer publicidade, e essa, só com valor fechado com antecedência.

Nas fotênhas, escolher os closes, dá a impressão de menas gente. E claro, close em vivente jogando pedra. Se for preciso, replica-se a mesma foto em vários ângulos, várias exposições. Dá a impressão de momentos diferentes, de mais “baderneiros”.

Não publicar números. Não dar destaque ao vivo. Botar resumo posterior, destacar vitrine de banco quebrada, abusar de palavras como “vandalismo“, “quebra-quebra” e “violência”. Ao se referir à ação do Choque, escolher entre “conter o confronto”, “se defender de black-blocs” e “restabelecer a ordem”. A utilização do futuro do pretérito é obrigatória nesses casos.

Ficar de plantão para o caso de famosos se separarem, publicarem algo polêmico; canonizações, criancinhas doentes e animais fieis também entram na lista, assim como a eleição de “musas” de qualquer coisa. Mostrar peito e bunda e apostar na parada geral para comentá-los.

Afinal, se a gente não publica um fato, ele deixa de existir. Né? 

NÉ?!!