sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

“Quem não conhece a história está condenado a revivê-la”

A frase é do filósofo alemão, aquele das barbas brancas, que causa pânico em quem nunca o leu ou não entendeu – por falta de oportunidade ou por falta de capacidades intelectuais. Outro filósofo, J. Santayana, também é citado por ter escrito algo na linha. Em obras literárias, essa ideia já aparece, desde que o passado se tornou tornou objeto de estudo e as pessoas começaram a experimentar um tempo que parecia estar se acelerando. Os antigos cultuavam a memória e faziam seus referenciais passarem de geração em geração pela repetição.

Seja como for, a ideia de que certas coisas precisam ser conhecidas, a partir de fontes de informação de qualidade, é algo que já paira por aí há tempo suficiente para não deixar desculpas quanto à ignorância ou à escolha pela informação marca-chinelo.

Então, algumas coisas devem ser conhecidas e trazidas a público, sim. Porque se referem a viventes brutalizados, em diversas situações e por diferentes motivos, e para que não se repitam. Porque o outro dessas histórias um dia será você. Que poderá ser brutalizado pelas ideias que agora você julga corretas e com as quais quer calar quem pensa diferente. Mas você já pensou que um dia poderá ser o outro de alguém em posição de julgá-lo (a)? E condená-lo (a)? Com sanções nem sempre legais. Afinal, como defende você, mesmo que com outras palavras, os fins justificam os meios – levado a cabo e defendido em sua essência, é o tipo de ideal que, um dia, vai acabar pegando você. A cobra que morde o rabo. 

E aí, não vai ser suficiente se declarar como pessoa de bem, pois quem decidirá sobre isso terá outros referenciais, diferentes do seu. Mas aproveitará a ideia que você ajudou a reforçar e a elevar a categoria de lei: quem não pensa como eu, deve ser punido; quiçá eliminado. Em essência, parecia funcionar tão bem, não é mesmo? Algo para manter a ordem e a moralidade. Você só se esqueceu de pensar que um dia, as suas ideias podem se tornar contrárias à ordem e à moral de outros contextos. O que fará com que você tenha que se calar ou pagar o preço de se atentar contra elas. Das mesmas formas pelas quais você tanto defendeu, por ignorância ou incapacidade de raciocínio.

Não se trata de destino, de carma ou coisas nessas linha. É questão básica de probabilidades. De conhecimento da materialidade da vida. Talvez até o eterno retorno, como imaginou outro filósofo alemão.

Assim sendo, SURPRESA!!!!conheça verdadeiramente o que você está defendendo nas três indicações abaixo. Não pare no título da reportagem, imaginando que já sabe do que se trata. Tenha coragem e leia até o fim, afinal, é isso que você identifica como desejável, como bom. É isso que você tenta desculpar “em alguns casos”, afinal, “não é bem assim”, “não vamos exagerar nem generalizar”. Conheça como o seu desejo se manifesta, na prática.

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