domingo, 15 de março de 2015

Cenas explícitas de vergonha alheia

Então, crianças. Que o quadro político do país é calamidade pública, não há dúvidas. Também não as há quanto ao direito de manifestação de todas as pessoas, ao direito de se oporem, contestarem e por aí vai.

Mas a coisa pega quando o nível de informação, de conhecimento e do debate político tem que subir no banquinho pra conseguir rastejar... 

Levam o caneco do dia:

Faixas na manifestação de hoje e na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em 1964. Só lembrando que a foto de 2015 é a colorida, ok? Mesmo assim, fica a dúvida: que século é hoje, moçada?! E este povo tem acompanhado notícias sobre política internacional?


Já a minha esperança continua depositada na justiça social e, sobretudo, num ensino de qualidade, que não deixe aberrações intelectuais como esta se perpetuarem e ganharem visibilidade... 



Idem!
Pô, maçonaria! Que português-lixo é este? Vão pra escola, baderneiros!

Assim, gata: a gente sabe que você taí, toda linda, patriótica e trabalhada no europeísmo. Mas pelo menos abre um Larousse de poche antes de largar erro assim num cartaz cagado desse. 
Allons, soyons sérieux : c'est quoi cette merde ?!

Fenômeno.

Nossa, lembranças de infância e do Paulinho Soares! → |aqui|

Um bom entendimento do contexto é tudo, né?

Idem.

Por onde começar...?

D. João Henrique de Orléans e Bragança, príncipe do Brasil, pedindo respeito. Acho justo. A legenda do Portal Terra chama Sua Alteza Imperial de “João, que é fotógrafo e empresário”. Não há mais respeito por nada neste país. 

E enfim, a síntese perfeita, pela sensacional Laerte: