domingo, 21 de junho de 2015

Era pra ser sério?

Matéria do caderno Mercado da Fôulha, sobre uma professora da USP que abriu um negócio e, pouco depois, fechou. 
Depois de interpretar o título, a gente se diz: tá. Meldels, profe da USP que fechou um negócio, que país é esse #culpadopt 

Aliás, não se trata apenas de uma profe, mas alguém trabalhada na titulação, né?


Continuemos, para captarmos o talento jornalístico que transborda no relato de fatos da vida:

Nós que estamos fora desse circuito emebiêi finance, company, financial and economic acreditamos tolamente que podemos entender os meandros da Mão Invisível, é ou não é? E vai daí que rolam coisas como excluir do Fêici, que te botam no devido lugar, chupando a manga da ignorância sobre temas tão complexos, ações tão sofisticadas. Nessas horas me dou conta do quanto falta para atingir certo patamar intelectual... Mas vamos adiante:
Entendem o drama? Todo mundo acha que quando somos da classe A, as coisas caem do céu! Mas não! É preciso compreender as dificuldades, muitas vezes intransponíveis, como mergulhar pra valer numa classe social diferente. Quem nasceu classe A nunca vai conseguir se rebaixar até a chinelice, moçada. Coisa intrínseca à toda essa riqueza, entendem? Não dá pra se aviltar quando se é naturalmente superior, oras...

Enfim, tá explicado. Além de #QuePaíséEsse?, o que contribuiu pro fracasso da elite vencedora foi a cafonice das classes B e C, que sequer sabem degustar um frozen yogurt, por total falta de sofisticação gastronômica; vão logo se jogando no potão Kibom de supermercado, e aposto que compram mais quando tá na promoçã, esses desclassificados!

Bonus:
Sérião agora, fico aqui me perguntando sobre o que se ensina atualmente em certos cursos universitários, incluindo marketing e jornalismo...