E tá lá a foto do garotinho que o mar devolveu ao mundo. E as comoções, ações, acusações. Precisamos de culpado imediato; sua incriminação, ela mesma, fará as coisas retornarem ao normal. Né?
Não. Porque o normal é isso. Às vezes, visível, nos lembrando onde vivemos.
Não quero tirar o direito à indignação de ninguém, tá? Nem dar início às Olimpíadas da Abjeção, buscando medalhar os que se revoltam antes, mais justamente e por melhores motivos que outros.
Fico só conjecturando sobre o que consegue provocar as tripas e o que acaba passando como natural, sem que nos preocupemos.