Milhares vivem essa história aí embaixo há séculos, por causa da pele,
da classe social. Tipo de violência que parece não incomodar, 'não é
comigo'.. Mas ela sempre pode se expandir e atingir os que estão próximos.
Pois a violência uma vez em marcha não para pra perguntar de que família
você é, que igreja você frequenta, em quem você votou. A violência uma
vez em marcha transborda, afoga muitos e respinga em todos, pois o que
aparentar (somente aparentar) 'suspeito', 'desviante', 'divergente' será
atacado. A violência em marcha é paranoica, ignorante, bruta. Tudo pode
ser considerado ameaça. Nunca existe 'quem não deve não teme', pois
qualquer um passa a ser devedor. Pela cor da pele, gênero, orientação,
classe social, mas também porque algum mastodonte não gostou do seu
jeito de falar, andar; porque algum medíocre não gostou da suas
reflexões. Não estou dizendo isso por ser exagerada nem vitimista. Digo
isso como historiadora. Identificar contextos como o atual vai muito
além do 'acho que'. Não é só uma opinião.
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