sábado, 13 de fevereiro de 2016

A vida no telescópio

Sempre ouvi que os bons cronistas põem a vida/a sociedade/o mundo no microscópio. Como não integro este bando, fico de cá, olhando tudo pelo telescópio e garantindo distâncias saudáveis.

Lendo sobre os hábitos criados pela feicibuquização da vida. Citam-se as compulsões por comparação, controle da vida alheia, crítica permanente e outros no mesmo estilo. Fala-se sobre esse “novo” perfil comportamental. Novo pra quem? Quem viveu a infância nos anos 70 conheceu a mesmíssima situação, no tempo em que o fêici era tudo mato. A gente conhecia isso como minha mãe. Oras.

Abelhas gourmet perseguindo Consorte pela casa, atrás de um french touch, de uma nouvelle cuisine. Pobre Manézix.


Jair Henrique costumava dizer que tirava o cérebro e punha de lado pra assistir ao Super Bonita, do canal GNT. Dia desses, dando bobeira, olhei um dos episódios, já quase no final. Ivete Sangalo entrevistava Maria Ribeiro. Momentos marcantes: Ivete conta que cortou a franja do filho, ficou torta e mal cortada, “mas era dia do índio na escola, então, tudo bem”... *risadas em uníssono*. Maria Ribeiro explica que come diuntudo, nada faz pela aparência e que deveria ter força de vontade, fazer exercícios: “se pelo menos eu tivesse uma osteoporosezinha, né, teria um motivo pra ter que me exercitar!”. *risadas em uníssono*. eu: