sábado, 28 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Previsão do tempo no PR: sol e protesto dos professores
Professores e servidores do Paraná em manifestação nas ruas de Curitiba, hoje.
Desesperador é ler o revoltadão-on-line comentando o evento e culpando Dilma Rousseff pelas ações do governador Beto Richa, do PSDB, correligionário e amigão de Aécio Neves, FHC e S.A. Não estou justificando os erros (injustificáveis e inaceitáveis) desse início de segundo mandato do PT no governo federal. Mas é preciso citar os desastres do governo do estado do Paraná nomenado seu governador, Richa, e seu partido, PSDB (oposição ao governdo Dilma). Tentar botar tudo na conta da presidenta, aliviando costas tucanas, é de uma tacanhice sem tamanho, de um reacionarismo cego que só se prolifera em escassez de neurônios. E há também os parabenizadores-on-line, que pedem a retirada de “bandeiras vermelhas” das manifestações – Oi! O senador McCarthy telefonou, pedindo a estupidez e a paranoia dos anos 50 de volta!
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Análises do Oscar – um estudo sobre a elasticidade escrotal
Espiando aqui e ali “análises” sobre o Oscar, os filmes concorrentes, atrizes e atores premiados, a cerimônia, as piadas, o de sempre. No mais das vezes, opiniões, que, claro, têm todo o direito de existir, serem lidas, reproduzidas, compartilhadas, comentadas. Mas são opiniões. Baseadas em conhecimentos técnicos, biográficos, da história do cinema ou o que seja.
Só que são publicadas – em tudo o que é tipo de site – como se fossem conhecimento científico de ponta. Como se poucos fossem donos de uma erudição e uma competência profissional para analisar o que a maioria não viu e fazer as relações que você jamais acreditaria que existissem. E expor tudo isso como quem chega e diz “silêncio. Eu vou explicar”.
Certamente que a criatura encontrará muitas outras que pensam da mesma forma; assim como vai angariar simpatizantes quem disser exatamente o contrário (e também como verdade definitiva). Aplausos às opiniões virão de todas os cantos, coroando palpiteiros como gênios da análise, da cultura, das conexões jamais imaginadas e das referências que mais ninguém conhece.
Dureza é que, atualmente, esse tipo de opinião tem sido aceita como reflexão profunda e erudita em tudo o que é debate – político, cultural, econômico... Acadêmico. Repito, claro que todo mundo tem direito a expressar suas ideias e conclusões sobre o mundo. Mas dá uma preguiiiiiiiiiii ver palavrório digno de blog inexpressivo – exatamente como este Trator e sua meia-dúzia-de-4-5-leitores – ser tomado como um presente da erudição à plebe rude e sebosa. Algo que revelará o funcionamento do Universo, o 3º Segredo de Fátima e quem matou Kennedy.
Deem-nos um tempo, “analistas” e compartilhadores de análises serionas sobre o Oscar. Reúnam-se em simpósios, em bancas, o escambau e não encham. Já a gente vai discutir o assunto em outras instâncias. O boteco, por exemplo. A partir de parâmetros tão eruditos como gostei e não gostei.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Entregaram meu computador! Em 1957...
A Elliot Brothers Computer Company entrega um computador no
City Treasures Department de Norwich, Inglaterra. 1957
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
domingo, 22 de fevereiro de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Extravagâncias pré-Gaga
Moçada de queixo caído com clips musicais internéticos esquisitões, performances bizarras e tals. Acreditando que é algo nunca dantes experimentado. Não, isso não é nada exato. Injustiça com os anos 80 até o último fio do mullet todo emplastrado no New Wave glitter gel. Pôxa.
Bom, um ano antes, a gente já tinha ganho Babushka.
☛Mas voltando aos apocalípticos, em 1984, Duran Duran também teve seus dias de bailarinos em andaimes, pré-fabricados, moçoilos amarrados e dando uns pega no Alien (oi?!).
P.S.: sempre gostei da Lady Gaga, acho uma figura ótima! Mas não é um “marco zero” (aliás, pouca coisa é, né?).
Dá pra encontrar bailarinos com figurinos do além, em coreografias estapafúrdias, entre efeitos especiais explosivos, cenários apocalípticos, vocalistas dependurados e referências muito, muito estranhas, mesmo em clips oitentões já meio esquecidos. Não estou comparando artistas, nem afirmando que antes-era-tudo-sensacional-hoje-só-tem-barulho, nada disso; só lembrando que esse tipo de bizarrice fez escola há tempos (bem antes dos anos 80, inclusive).
E deixemos de lado os medalhões, os consagrados daquela década; fiquemos com guardados de baús menos visitados.
E deixemos de lado os medalhões, os consagrados daquela década; fiquemos com guardados de baús menos visitados.
☛Esqueça Bonnie Tyler magoada, com o coração partido, eclipsado e tals. Em 1986, ela queria saber E se você fosse uma mulher e eu um homem?. A bordo de ombreiras épicas, ela leva umas 20 horas descendendo num andaime com uma moçada meio Ale-Alejandro. Com luta de homens aleatórios na lama e Rambo virado em Marilyn, a dramaticidade não conheceu limites aqui (de verdade, todo mundo se passando no carão, sensacional!). Eu tinha umas coleguinhas no Instituto de Educação que iam pra aula num visu Bonnie Tyler – e com o uniforme da escola, claro, que aquilo não era bagunça.
☛Mas isso era quase nada, perto do que Kate Bush mostrava em seus vídeos anos antes. Em 1981, a coisa toda parecia ter saído de um desenho de Goya e aplicado num chão de tacos de madeira. Destaque para os minotauros numa vibe Baryshnikov:
Bom, um ano antes, a gente já tinha ganho Babushka.
☛Mas voltando aos apocalípticos, em 1984, Duran Duran também teve seus dias de bailarinos em andaimes, pré-fabricados, moçoilos amarrados e dando uns pega no Alien (oi?!).
☛E o que dizer de Boy George e Culture Club em War Song, também de 1984? Orwell estava no ar, mas não custa botar um colorido nas imagens, ajustar uma peruca, uma base-massa-corrida e uns olhos fatais, né?
☛Por aqui, juntando tudo isso mais Elke Maravilha, quem dominava era Maria Alcina. Desde o fim dos anos 60, ela já era toda Lady Gaga, muito antes da menina Germanotta nascer. Sensacional Maria Alcina, em entrevista (1987) a Ney Galvão, que era estilista e apresentador.
P.S.: sempre gostei da Lady Gaga, acho uma figura ótima! Mas não é um “marco zero” (aliás, pouca coisa é, né?).
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Mesquinharia, egoísmo e microfascismos cotidianos
(Victor Farinelli, Maria Frô/Portal Forum, fev. 2015)
Em tempo: a expressão Lei de Gerson vem desta publicidade, protagonizada em 1976 pelo “canhotinha de ouro” da Seleção de 70, Gerson de Oliveira Nunes. O texto publicitário infeliz acabou associando o nome do jogador a práticas bem toscas (e atualíssimas) de gente de bem, resumidas na frase “gosto de levar vantagem em tudo”.
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
O que está acontecendo no Paraná?
Resumo rápido:
☛100% das escolas estaduais em greve.
☛Três das quatro universidades estaduais paradas.
☛Policiais e bombeiros só não param porque sua greve é inconstitucional.
☛Há poucos dias, os ônibus de Curitiba pararam. Pelo governo estadual – Beto Richa/PSDB.
Na íntegra |aqui|
O que temos visto na imprensa?
☛100% das escolas estaduais em greve.
☛Três das quatro universidades estaduais paradas.
☛Policiais e bombeiros só não param porque sua greve é inconstitucional.
☛Há poucos dias, os ônibus de Curitiba pararam. Pelo governo estadual – Beto Richa/PSDB.
Na íntegra |aqui|
O que temos visto na imprensa?
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Canetinhas Sylvapen orientando a infância desgovernada
E depois do Bauzinho da Primícia, material escolar obrigatório no século XX era o jogo de canetinhas Sylvapen. Acredito que tenha chegado ao Brasil no começo dos anos 70, com uma publicidade voltada a crianças, família, toda cheia de pedagogia e exemplos educativos...
|1971|
Em estojinhos com seis ou doze canetinhas, “qualquer deles cabe no bolso da camisa, porque é do tamanho de um maço de cigarros. Avise seu pai que você também vai mudar para os 100 milímetros (...). É o tipo de vício que vai encher a família de orgulho.” E pra não deixar dúvidas, estampava-se o moleque fumando uma das canetinhas, né? A “mais mordida na América Latina.” Oi?!
Havia uma versão mais longa da publicidade, frisando os aspectos criativos que crianças com Sylvapen em punho poderiam desenvolver:
“Dê a seu filho um estojo de Sylvapen 100 milímetros. Talvez um dia, ele corte a orelha. Talvez ele largue tudo e fuja para o Taiti. Ninguém dá Sylvapen a uma criança sem correr um grande risco.”
Sensacional!
As tais canetinhas dominaram o ambiente escolar nos anos 70 e 80. Ganhei meu primeiro joguinho em 1977, e como sempre, em dois tempos, elas secavam – eu enchia folhas e folhas de cadernos escolares com desenhos, assim como espaços em branco de livros didáticos ou qualquer outra superfície que os comportasse. A tal da canetinha não durava “dois quilômetros”, como anunciava a publicidade, mas não era nada que não se desse jeito: uma seringa com álcool fazia as vezes de “recarga”, quer dizer, grandes manchas coloridas garantidas, borrões que se espalhavam assim que você encostasse a ponta da caneta recarregada com álcool 90º no papel. E as manchas passavam de uma folha a outra, provocando um mês de lições borrocadas (e um blablablá sem fim na sua orelha, claro).
No começo dos anos 80, não tenho certeza da data, apareceu o sonho de consumo em forma de canetinha Sylvapen: um estojo que parecia uma embalagem de Marlboro. Do tipo flip-top, imitava uma carteira de cigarro com perfeição. Também tive dessas.
Quédizê, coisas de um tempo todo trabalhado na inocência, na brincadeira criativa e saudável, que não se vê mais hoje em dia, néammmm? Eu cresci desenhando com Sylvapen e meu sonho profissional era ser desenhista, o que quer que isso fosse. Faz décadas que não desenho, mas em compensação, até uns anos atrás, fumava quase duas carteiras por dia – sabem como é, ninguém dá Sylvapen a uma criança sem correr um grande risco...
Coisas que formam um caráter desgovernado.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Sexo, apologia e críticas – não faça isso errado!
Variações sobre o mesmo tema. Ainda sobre campanhas publicitárias desastrosas. Especificamente, a da Skol.
Concordo que campanhas publicitárias não fazem apologia ao estupro. Apologia é outra coisa – mais direta e mais assumida, coisa que a ambiguidade da publicidade não permite. Mas não há dúvidas de que fazem a propaganda do mundo-cueca, da testosterona como “motor da história”, do machismo e da misoginia como análise de mundo (ideias muitas vezes abraçadas por todos os gêneros).
Claro, as pessoas não são obrigadas a comprar o que as marcas e as agências publicitárias vendem. Mas têm todo, mas todo o direito de criticar, sapatear e interferir em mensagens plantadas em espaços públicos e com as quais não concordam.
Sim, a livre expressão de ideias deve estar garantida. Para todos, belê? Você expõe – ou melhor, grita – sua visão de mundo em cada esquina, tela, página impressa. E não quer reação? E exige pleno aceite? Não dá, né?
Além do mais, boas notícias, marcas, agências e consumidores que se sentem oprimidos por uma horda-de-feministas-terroristas-que-explodirão-a-cabeça-de-quem-estiver-olhando-uma-bunda*: as ideias sobre o mundo não são permanentes. As experiências sobre este mundo também não. Machos-alfa existem em todos os recantos sociais, mas isso não é uma lei da natureza. Nada que mudanças sociais não deem jeito. Nada que evolução de ideias não alcance.
Isso não significa a apologia a um mundo esterilizado, moralista, assexuado, a policiar transgressões, feita por mulheres mal-amadas-feias-sem-alegria-na-vida-estraga-prazeres-recalcadas ou pela ditadura-LGBT. Pois, pasmem cérebros-cueca (presentes em muita cabeça feminina igualmente): vocês não detêm a exclusividade sobre o erotismo, o sexo, a pornografia, a transgressão. Esses não são recantos unicamente dedicados a vocês. E a multiplicidade existe não para a sua satisfação apenas nem seu julgamento. Não gostaram? Ok. Aceitem e superem – como sugerem as propagandas do mundo que vocês consideram ideal.
Ou então, simplesmente aceitem o fato de que suas ideias não são o limite do mundo conhecido; seus referenciais sociais, morais, sexuais e o escambau são só seus. E receberão críticas na medida em que as pessoas tiverem outras ideias. Provocarão reações inversamente proporcionais ao establishment em que você se agarra.
Sugestão de documentário para a semana, só pra acrescentar ideias:
* é sempre bom explicar que se trata de uma imagem irônica, tá? Não se tranquem em casa esperando ataques em suas vidas tão coerentes e sempre-foi-assim.
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domingo, 15 de fevereiro de 2015
Nefasta mistura de política + religião
Raif Badawi. Saudita. Casado. Três filhos. Escritor e ativista.Preso em 2012. Condenado a 10 anos de prisão e 1000 chicotadas.Crime: apostasia (renúncia à religião, ato considerado criminoso em Estados islâmicos).Atividade real: criação e manutenção de um blog com discussões políticas.Questionamentos. Sobre ideias e líderes. Político-religiosos.Citou o círculo de fé e medo que as religiões impõem.
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Questão social continua sendo “caso de polícia” – professores no PR
Professores e servidores estaduais do Paraná, em manifestação contra as “medidas de austeridade” impostas pelo governador Beto Richa e aliados – leia-se cortes em salários, fim de progressões em carreiras, de direitos e da dignidade profissional. Ao mesmo tempo, saudáveis e gordos aumentos a deputados, secretários, assessores em cargos de confiança e agrados a empresários aliados.
Centro Cívico – Curitiba
Na negociação do governador, o já esperado: BOPE, PM, spray de pimenta, declarações oficiais e moles sobre “baderneiros” e zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLEWssGIXnfp0dU5wTLZzNm20o6_F-AwKpFCaY0GX5OR2G1xq16WR19_QvWMAtvfWlSqvFGW3lyop1K5JnV_UzwF_4arrXsf6jRMmZPQ8a64f4u88l8xMjBhKbvpBfG8jlFwc4Xz3HCSE/s1600/PROTESTO_OCUPACAO_-_BRUNNO_COVELLO-20.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBYyVkCqzApt46qGmeAvZQ0DI1yfIYYiTSKCpcTPbtyZsUy3vu5zPvkgUInY3HsaMCTOasWOBQJ8LoNhGPir-PD5ChaV5QaHfo3nw6B2PR2vtpRp16wsZPLrvmHYod2GOMtaFH8utAOyA/s1600/PROTESTO_OCUPACAO_-_BRUNNO_COVELLO-28.jpg)
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Deputados protegidos em camburão do CHOQUE ...
... escoltados...
... e entrando pelos fundos.
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Esqueci a "Skol" no lixo
Aos poucos, talvez publicitários e empresas percebam que o século XXI já começou há algum tempo. Claro, os da Skol provavelmente necessitam de meio século para que o bolor mental comece a descolar. Mas aí, a gente ajuda a pegar no tranco.
Contexto: mais uma – entre tantas – desinfeliz e tosca campanha da cerveja Skol para o carnaval. Naquela linha cueca, mulher que bebe é de quem pegar primeiro; um não significa que elas tão-querendo-mas-tão-fazendo-cu-doce, então, force a barra; no carnaval, vale tudo e não tem não; “topo antes de saber a pergunta”; mostrem-nos gostosas gemendo, somos machos e o mundo é nosso!; mulheres estão no mundo para agradar machos em geral... (e quem não concorda é feia-mal-comida-recalcada).
Já que alguns publicitários e marcas se recusam a participar da teoria da evolução (provavelmente porque lhes falta o instrumental necessário), é preciso explicar com mais precisão. Foi o que fizeram Priscila Ferrari e Mila Alves, do Coletivo Chute. Claro que vai rolar correria pra retirar os lixos publicitários e substituí-los por alguma mensagenzinha hipócrita, metida a educativa e divertidinha. Danem-se. O que pode deixar a mensagem mais clara ainda é o boicote. Neste carnaval, esqueça a Skol no lixo! Pra sempre.
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Veja quem está se lixando pra você hoje em Florianópolis
É um enrosco. Mas vamos lá, é simples de entender. O prefeito Cesar Souza Jr. havia vetado um projeto que suspendia aumentos no IPTU de moradores de Florianópolis. O tal projeto fora votado no fim do ano passado – de autoria do vereador Afrânio Boppré (PSOL), foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal. Logo, nada de aumento no imposto.
Mas vai daí que o novo ano chegou, as negociatas, os acordos, as pressões e os presentinhos deram as caras. E o que era unanimidade, “de repente”, deixou de ser. Hoje, em nova sessão sobre o IPTU e seu reajuste, votaram a favor do aumento, garantindo a festinha do prefeito:
- Aldérico Furlan (PSC)
- Dalmo Meneses (PP)
- Dinho (PMDB)
- Erádio Gonçalves (PSD)
- Gui Pereira (PSD)
- Pedrão (PP)
- Renato Geske (PSD)
- Roberto Katumi (PSB)
- Tiago Silva (PDT)
E, creiam, se abstiveram estas criaturas
- Célio João (PMDB)
- Celso Sandrini (PMDB)
- Deglaber Goulart (PMDB)
- Edinho Lemos (PSDB)
- Marcelo da Intendência (PDT)
- Jerônimo Alves (PRB)
- Guilherme Botelho da Silveira (PSDB)
Afinal, o que um vereador tem a ver com o IPTU, não é mesmo? Ora, discutamos coisas mais relevantes, como tramoias em licenças ambientais, propinas, aumentos de salário, taxas de bancada, tabus religiosos, enfim, temas da cidadania pura.
Em tempo, votaram contra o aumento (e o veto do prefeito):
- Coronel Paixão (PDT)
- Dr. Ricardo Vieira
- Edmilson Pereira (PSB)
- Jaime Tonello (PSD)
- Josemir Cunha (PSOL)
- Vanderlei Farias (PDT)
- Lino Peres (PT)
Então, usando aquela linguagem de gente do bem que deixa comentário viscoso on line, este Trator gostaria de parabenizar todas e todos que votaram, fizeram campanha e puseram tais pessoas à frente das decisões sobre a cidade. Lembrando que terão que pagar o novo IPTU como todos nós, mas sorrindo, afinal, esta é a Florianópolis que vocês queriam, moderna, dinâmica, toda cheia das oportunidades, competitividade e demais lorotas de marqueteiro de quinta categoria (mas que funcionam, como se vê). Se abracem na Veja e chorem na ponte, enquanto ela não cai.
Ignorância + poder: uma mistura inflamável
|trechos da última entrevista de Carl Sagan, concedida a Charlie Rose
em 1996, no lançamento de O mundo assombrado pelos demônios|
P.S.: sem reclamações sobre a musiquinha, belê? Não fui eu que escolhi; mas quem escolheu foi bacana o suficiente para legendar a bagaça e disponibilizar o vídeo. Oras.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Ponta do Coral – resenha rápida para concursos...
ONTEM
Campanha eleitoral (2014) de Cesar Souza Filho, então candidato do PSD à prefeitura de Florianópolis. Atual prefeito.
HOJE
SEMPRE
(parte essencial, a decorar)
Rede de Intrigas
(Network, 1976)
O ridículo (e deprimente) é observar a legião que “parabeniza autoridades”, em páginas on line aleatórias, tentando neutralizar o debate que as notícias possam gerar. Recompensados para preencher espaços do leitor com palavras de marqueteiros políticos ou de saudosistas dos bons costumes, angariam simpatias entre os que aplaudem a tal da “elite vencedora”, crentes de que a ela pertencem pelo simples fato de lamber-lhe os pés...
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sábado, 7 de fevereiro de 2015
Hoje acordei meio 1994...
The Cranberries – Zombie
|1994|
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Entre Marte e Júpiter...
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O importante não é saber se eu sou contra, a favor, se faria ou não, se minhas crenças condenam ou aprovam. O que eu penso, individualment...
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Tem coisas no século 21 que são sensacionais e me fazem lembrar daqueles sonhos infantis, nos quais eu integrava a tripulação da USS Enterpr...